A internet pode ser comparada a um iceberg. A Surface Web é a parte visível — os sites comuns que usamos no dia a dia, como redes sociais, jornais e lojas virtuais, todos facilmente encontrados pelo Google.
Abaixo está a Deep Web, que representa a maior parte do iceberg. Ela contém conteúdos não indexados pelos buscadores, como bancos de dados acadêmicos, registros médicos, fóruns privados e plataformas internas de empresas.
Por fim, a Dark Web é uma pequena parte da Deep Web acessada apenas com navegadores especiais, como o Tor, onde podem existir tanto usos legítimos quanto atividades ilegais.
O Google e outros buscadores só conseguem mostrar páginas que foram indexadas, ou seja, catalogadas em seus bancos de dados. A maioria dos conteúdos da Deep Web está protegida por senhas, formulários ou sistemas internos, impedindo que os robôs de busca os acessem.
Exemplo: quando você entra em sua conta de e-mail, está acessando um espaço da Deep Web, já que só quem tem senha pode visualizar aquelas mensagens.
Entendendo o Tor: O Tor (The Onion Router) é um navegador que permite acessar sites da Dark Web e também navegar na internet comum com mais privacidade.
Ele funciona com o sistema chamado Onion Routing. Nesse processo, seus dados passam por vários servidores ao redor do mundo, cada um adicionando uma camada de proteção, como se fosse uma cebola. Isso dificulta que alguém descubra sua identidade ou localização real.